O Dr. Nephi Cottom, de Los
Angeles, declarou que um dos seus pacientes, um homem de ascendência nórdica,
lhe contou a história seguinte:
"Vivia perto do Círculo
Ártico, na Noruega. Num verão, eu e um amigo resolvemos fazer uma viagem de
barco juntos, e ir tão longe quanto pudéssemos para o norte. Assim,
armazenamos provisões de boca para um mês, num pequeno barco de pesca, e nos
fizemos ao mar, com vela e também com um bom motor de popa.
No fim de um mês tínhamos
viajado bem longe, para o norte, além do Pólo e numa estranha e nova região.
Ficamos muito espantados com o clima de lá. Quente, e às vezes as noites eram tão cálidas que
quase não se podia dormir. (Exploradores árticos que foram ao norte
longínquo têm feito narrativas semelhantes, de clima quente, às vezes o
bastante para fazer com que tirem suas roupas mais pesadas — o Autor.) Depois,
vimos algo tão estranho que ficamos ambos assombrados. Em frente do mar aberto
e quente, em que estávamos, vimos o que parecia uma grande montanha. Naquela
montanha, num determinado ponto, o oceano parecia estar desembocando. Confusos,
continuamos naquela direção e rios encontramos navegando num vasto e profundo
vale, que levava para o interior da Terra. Continuamos navegando e vimos então
o que nos surpreendeu ainda mais — um sol brilhando dentro da Terra!
O oceano, que nos tinha levado
para dentro do interior oco da Terra, gradualmente transformou-se num rio. O
rio ia, como descobrimos mais tarde, através de toda a superfície interna do
mundo, de uma extremidade à outra. Ele pode ir, se se o segue toda a vida, do
Pólo Norte até o Pólo Sul.
Vimos que a superfície interna
da terra é constituída, como a outra o é, de terra e água. Há abundância
de luz solar e muita vida, tanto animal quanto vegetal. Navegamos mais e mais,
para dentro desta região fantástica, fantástica porque tudo era de tamanho
grande em comparação com as coisas do lado de fora. As plantas são
grandes, as árvores enormes e, finalmente, chegamos até os GIGANTES .
Eles viviam em lares e cidades,
da mesma maneira como o fazemos na superfície da Terra. Usavam um tipo de
condução elétrica, semelhante a um monotrilho, para transportar as pessoas.
Corria ao longo das margens do rio, de cidade para cidade.
Vários dos habitantes do
interior da Terra — gigantes enormes — descobriram nosso barco no rio e ficaram
muito surpresos. Entretanto, foram bastante amistosos. Fomos convidados a
jantar com eles, nos seus lares, e assim separei- me do meu companheiro,
seguindo ele com um gigante para o lar deste, e eu indo para a casa de outro
gigante.
Meu amigo gigantesco me levou
para a sua casa, apresentou-me a sua família, e fiquei completamente
aterrorizado ao ver o tamanho enorme de todos os objetos do seu lar. A mesa de
refeições era colossal. Foi posto na minha frente um prato com uma quantidade
tão grande de comida que poderia me alimentar, abundantemente, por uma semana.
O gigante me ofereceu um cacho de uvas e cada uva do tamanho de um dos nossos
pêssegos. Provei urna e achei bem mais doce do que qualquer uma que tivesse
comido 'do lado de fora'. No interior da Terra todos os frutos e
hortaliças são bem mais gostosos e saborosos do que os que temos na
superfície externa da Terra.
Permanecemos um ano com os
gigantes, apreciando tanto o seu companheirismo quanto apreciavam nos conhecer.
Observamos muitas coisas estranhas e fora do comum, durante nossa visita a esse
povo notável e ficávamos continuamente assombrados diante do seu progresso
científico e das suas invenções. Durante todo o tempo, jamais foram
inamistosos para conosco, e permitiram que retornássemos para os nossos
próprios lares, do mesmo modo que fomos — de fato, ofereceram-nos cortesmente
proteção em caso de a necessitarmos, na viagem de regresso."
Esses gigantes eram,
evidentemente, membros de raça antediluviana dos Atlantes, que estabeleceram
residência no interior da Terra, antes do dilúvio histórico, que submergiu
Atlântida.
Uma experiência semelhante, de
uma visita ao interior oco da Terra, pela abertura polar, mas completamente
independente, foi citada por um outro norueguês, chamado Olaf Jansen, e
registrada no livro, The Smoky God, de autoria de Willis George Emerson,
um escritor americano. O livro é baseado numa narrativa feita por Jansen ao
Sr. Emerson, antes de sua morte, descrevendo suas experiências reais, durante
a visita que fez ao interior da Terra e aos seus habitantes.
O título, The Smoky God, se
refere ao sol central do interior oco da Terra, que sendo menos brilhante e
menor do que o nosso sol, aparece como "esfumaçado". O livro
conta a experiência verdadeira de um pai e filho escandinavos que, com o seu
pequeno barco de pesca e ilimitada coragem, tentam encontrar a "terra além dos ventos
do norte", de cuja beleza e calor tinham ouvido falar. Uma tempestade
de vento extraordinária os leva pela maior parte da viagem, através da
abertura polar para o interior oco da Terra. Ficaram por lá dois anos e
regressaram pela abertura polar sul. O pai perdeu a vida, quando um iceberg se
quebrou e destruiu o seu barco. O filho foi salvo e depois passou 24 anos
preso, como louco, por haver contado a história das suas experiências a
pessoas incrédulas. Quando foi finalmente solto não contou mais a história a
ninguém. Depois de 26 anos como pescador, economizou dinheiro bastante para ir
para os Estados Unidos e se estabeleceu no Illinois e mais tarde na
Califórnia. Aos noventa anos de idade, acidentalmente, o novelista Willis
George Emerson o ajudou e ele lhe contou a história. Quando morreu, o velho
homem deixou-lhe os mapas e o manuscrito descrevendo suas experiências.
Recusou-se a mostrá-los a quem quer que fosse enquanto estava vivo, devido a
sua experiência passada, em que as pessoas não o acreditavam e o consideravam
louco se mencionasse o assunto.
O livro, The Smoky God,
descrevendo a viagem extraordinária de Olaf Jansen ao interior oco da Terra,
foi publicado em 1908. Conta a respeito das pessoas que vivem no interior da
Terra, as quais ele e o seu pai encontraram durante a sua visita e cuja língua
aprenderam. Disse que viviam de 400 a 800 anos e eram muito avançados em
conhecimentos científicos. Podem transmitir seus pensamentos, de um para o
outro, por certa espécie de radiação, e têm fontes de energia maiores do
que a nossa eletricidade. São os criadores dos discos voadores, que funcionam
por meio desta energia superior, obtida do eletromagnetismo da atmosfera. Eles
têm três metros e sessenta centímetros de altura ou mais. É notável como
esta descrição, de uma visita ao interior da Terra, coincide com a anterior
e, todavia, são completamente independentes, uma da outra. Igualmente, o
tamanho
gigantesco dos seres humanos,
que vivem no interior da Terra, coincide com o grande tamanho da vida animal,
observada pelo Almirante Byrd que, quando do seu vôo de 2.730.quilômetros
além do Pólo Norte, observou um animal estranho, parecido com o antigo
mamute. Apresentaremos mais tarde, neste livro, a teoria de Marshall Gardner,
pela qual os mamutes encontrados em blocos de gelo não são animais
pré-históricos e sim enormes animais do interior da Terra, que foram levados
para a superfície pelos rios e congelados dentro do gelo formado pela água
que os transportou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário