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quinta-feira, julho 19, 2012

História dos Pastéis de Belém – quem comeu primeiro?


Pesquisando sobre a origem deste doce encontrei esta matéria; mas ai, ficou a pulga a traz da orelha.
O sabor da Tradição
No inicio do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerônimo, laborava uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno local de comércio variado.
Como conseqüência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores.
Numa tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por "Pastéis de Belém".
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerônimo e da Torre de Belém, atraíam os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.
Em 1837, inicia-se o fabrico dos "Pastéis de Belém", em instalações anexas à refinação, segundo a antiga "receita secreta", oriunda do convento. Transmitida, e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que fabricam artesanalmente na "Oficina do Segredo", este receita mantém-se igual até aos dias de hoje....????????
Quando cheguei ao Canadá nos anos 90 em Toronto, cidade multe cultural. Uma das coisas que me chamou `a atenção foi uma palavra que desde a minha infância fui a costumado  a pronunciar como sendo  ela nativa da nossa região e por alguns que diziam que era uma palavra do tupi guarani, “TAPIOCA”. Andando na comunidade  chinesa deparo com a palavra Tapioca, para identificar umas bolinhas brancas de polvilho  de mandioca, fiquei pasmo. Era igual a nossa farinha de tapioca do Amazonas. Encontrei a fruta que lá chamamos de sapoti e eles chamam de sapota. A fruta pão, aqui tem demais, vinda da Ásia. Caldo de cana etc... e para aumentar a minha surpresa encontro o chamado pastel de Belém, o qual igualzinho –vejam as fotos – eles chamam de pudim de caramelo. Bem quando estou na comunidade portuguesa as peço como pastel de Belém, na comunidade chinesa pudim de caramelo. Ai fica a pergunta quem passou a perna em quem?  Quem quebrou o cadeado das sete chaves? Eu  certamente não fui rsrsrsrs. Só sei dizer que o sabor é o mesmo e que não existe receita em sete chaves. Me contou uma certa pessoa - chinesa - que este doce foi criado para um certo Mandarim que não tinha dentes nos idos do século XIV, juntamente com o macarrão cheio de variedades e tipos, e é por isso que quando eles comem o macarrão o fazem com se estivessem chupando e não com garfos como no ocidente.
Bem ai esta uma duvida, não sei quem comeu primeiro quem. Só sei dizer que o sabor deste doce, chinês ou português é o mesmo.


2 comentários:

A Casa na Mala disse...

Interessante esse ponto de vista. Estou pesquisando sobre os Pastéis de Belém, e no wikipédia(não muito confiável) diz que os pastéis chegaram à Ásia através de Macau. Mas faz sentido se pensarmos que a colonização portuguesa alí teve início no séc XVI, o Mosteiro dos Jerônimos tbm é do séc. XVI e os relatos que vc teve tbm dão ideia de que os doces são dessa época. De qualquer forma, nessa vida nada se cria!!
Lidiane - casanamala.blogspot.com

A Casa na Mala disse...

Interessante esse ponto de vista. Estou pesquisando sobre os Pastéis de Belém, e no wikipédia(não muito confiável) diz que os pastéis chegaram à Ásia através de Macau. Mas faz sentido se pensarmos que a colonização portuguesa alí teve início no séc XVI, o Mosteiro dos Jerônimos tbm é do séc. XVI e os relatos que vc teve tbm dão ideia de que os doces são dessa época. De qualquer forma, nessa vida nada se cria!!
Lidiane - casanamala.blogspot.com