Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido nas terras ocupadas do país chamado Brasil e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto". Essa taxa foi criada porque a turma que administrava a retirada do ouro, desviava o mesmo, do caminho que os levaria para os cofres de Portugal. Conhecida como companhia de Jesus – coitado do cristo -, esse nome foi dado para camuflar o contrabando que a turma praticava na época e Tiradentes fazia parte daquela turma ( veja no livro devassa da devassa), com o apoio do nome forte de Jesus – que nada tinha com isso a turma fazia as tramóias, muito comum nos dias de hoje na cultura brasileira, seja econômica e em muitas religiões -. Marques de Pombal esperto, mandou que cobrasse a taxa do quinto, ainda na fonte antes de sair pelas estradas onde desaparecia sob a companhia de Jesus.
Esse imposto como disse, recaía principalmente sobre a produção de ouro na fonte que era Minas Gerais, e não o resto Brasil que nada ou quase nada sabia do que se passava por lá, na época. O "Quinto" era tão odiado pelos “brasileiros” – que viviam em Minas -, que foi apelidado de "O Quinto dos Infernos" aqui se explica, inferno era Portugal, já que quintos dos infernos quer dizer uma coisa distante que não e muito boa, e no conceito religioso o inferno não e nada bom, logo para os que no Brasil viviam cuidando do seus negócios, aquela imposição da coroa portuguesa, só podia ser dito isso mesmo: que este quinto vá para quem os mandou, o inferno da coroa portuguesa.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população interessada, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira"- era claro, estava Pombal o Marque, tirando a comida da boca da turma que também queria mamar na teta das terras brasileiras o que não é diferente nos dias atuais -, que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento do inconfidente que mais se expôs, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes – existe uma controvérsia neste caso, fala-se que foi criado uma figura sofredora e punida com a figura de Jesus, como forma de manipular o sentimento do povo, fazendo um tiradentes com a figura aproximada da de Jesus, barba comprida cabelos longos e uma veste tipo longo, quando se sabe que a primeira coisa dos presos da época era ter os cabelos cortados e raspados incluindo a barba para evitar a contaminação de piolhos no presídio - na época infelizmente não se tinha os canais de televisão que adoram sensibilizar o publico pelo choro não tiram a camera da cara dos entrevistados até que chorem - quando era certo que Tiradentes fazia o contrabando de ouro e prata que vinha dos países vizinhos, como falamos anteriormente em nome da companhia de Jesus a turma fazia a festa,- pois com o carimbo da companhia não se abria uma caixa se quer, a não ser no destino -.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Donde se conclui que atualmente, a carga tributária que nos aflige é perto do dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, ou seja, pagamos hoje "dois quintos dos infernos"... para quem?...
Só que o povo parece estar feliz, e não há clima para uma nova Inconfidência... para que se isso foi apenas uma historia...é bastante claro, todo mundo só quer comer fácil.
Recebi este email de um amigo e aproveitei o feriado canadense o Victoria Day para ficar meditando sobre o assunto, concluí que nos últimos anos, o povo brasileiro tem recebido uma assistência social paternalista representada pelo patrocínio de "cestas", "vales" e "bolsas" para suprir necessidades básicas, com o objetivo único de desestimular o vigor e a consciência política, a opinião e vontade própria do cidadão pobre e necessitado de que se constitui a grande massa populacional brasileira, faz bem assim ser para os políticos, nada de ensinar a pescar e sim de dar de comer, assim ficam todos presos ao rabo dos cavalos..
Ao receber esse tratamento que supre na base a sua necessidade imediata, o cidadão queda-se inerte por receio de perder algo palpável que antes nunca tivera acesso.
Por não ter consciência política centrada na realidade dos fatos este cidadão abraça a paternidade como melhor opção partidária, ignorando ser o Brasil um país Senhor de riquezas incalculáveis as quais foram entregues ao poder dominante, o atual Governo Brasileiro sem nenhum questionamento, uma vez que a consciência social e política do cidadão foi cauterizada pelo paternalismo.
É como se o Governo lhes dissesse: Deixem os impostos, as riquezas naturais, as industrias, comércio e os tratados internacionais comigo, pois vocês não entendem dessas coisas. Comam o pão que eu lhes dou e calem-se em suas insignificâncias.
Ao povo foi dada a benevolência das necessidades alimentares básicas, mas não foi patrocinada a educação, foi dado o pão mas não lhes foi facultada a assistência à saúde. O povo teve gás e leite, mas não teve estímulo para o trabalho e emprego.
Para garantir o sucesso de seus empreendimentos, o Governo conta com o apoio precioso da mídia nacional. Canais de TV, Rádios, Jornais e Revistas totalmente manipulados à mercê dos ditames de quem pode pagar por suas verdades. O povo acredita no que assiste na televisão e nos demais meios de comunicação. Assim, se a mídia diz que está tudo bem é porque está e pronto. Se diz que o povo brasileiro é o mais feliz e festeiro, sortudo e tem um governo que lhes patrocina tudo de bom, é porque tem e pronto.
Com assistência social paternalista nas necessidades básicas, sem saúde e educação, sem estímulo para o trabalho e emprego, e mais o patrocínio da mídia aos interesses do Governo, o povo não reagirá mesmo. Não haverá jamais uma inconfidência. Nem nascerá um "TIRADENTES" para morrer; para que morrer se podemos negociar. Forca ou seja lá o que for nos dias atuais não é recomendável; jamais, estamos ferindo os dez mandamentos do Moises, que diz: não mataras e devemos concordar, a morte nada resolve para o progresso de uma nação, mas, o castigo e uma lição, só que neste caso é melhor dividir que perder, dai não ter nem um individuo corajoso para reverter essa situação brasileira. Deixemos claro, ninguém vai se expor por este país, e bem melhor viver de armação, mulheres bonitas ao redor, carnaval etc...para que vida melhor.
A estratégia do Governo para dominar e explorar as riquezas desse imenso Brasil, vem de ensinamento tático de guerra dos mais antigos e remotos tempos em que se amarrava cachorro com línguiça.
É a velha tática: destrua o núcleo e se explode a célula, explodindo a célula segue-se uma reação em cadeia, de destruição das demais células culminando com a falência do corpo inteiro.
Numa guerra, destruir os valores morais da celula mãe da sociedade, patrocinar a incitação da libido dos soldados num quartel com prostitutas e bebidas à vontade, é tática que funciona para desestabilizar a organização de um exército e enfraquece-lo a ponto de ser facilmente de dominar.
Assim, a tática de destruição da célula mãe da sociedade, pelo ataque aos valores morais, religiosos, à ética, ao fervor político, ao estimulo pela conquista de conhecimento e sucesso profissional, é hoje o estandarte. Bandeira defraudada sobre o pavilhão verde e amarelo desse nosso rico Brasil.
Brasil de um povo dominado, de consciência sob efeito de droga, de ambulantes fantasmas, assim não nascera mais inconfidentes ou mesmo confidentes. Não surgirá líderes fortes, jamais, só por um milagre, se é que existem milagres, mas, milagres não existem, existem vontade de ser e fazer acontecer tudo o que queremos que aconteça. E se me parece no Brasil ninguem esta aí para isso. Digamos que em determinado momento um líder se destacasse, surgisse, com certeza não teria seguidores obstinados, determinados, prontos para a guerra, guerra!!! tá louco!!!. Vá para o quinto dos infernos!!! O oriente vai...ou foi...Mubarak caiu, Kadaf luta, a Siria agoniza...o resto goza...
Como é triste ver é o contraste entre o que fomos e o que hoje somos.
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