Mensagem
recebida em 03.05.1994 em Brasília Brasil.
Esta mensagem foi recebida em minha residência em Brasília, quando me preparava naquele dia, para o estudo do livro “Segurança Mediúnica”, de João Nunes Maia, e o espírito de Miramez juntamente com meus parceiros de estudo do desenvolvimento mediúnico no grupo de estudo Don Bosco da Comunhão Espírita de Brasília.
Antes mesmo de qualquer comentário e chegada do corpo do irmão desencarnado ao Brasil.
Durante a psicografia, senti um forte batimento cardíaco e, me via no recinto onde estava o corpo do irmão, sobre a mesa de autopsia, vendo todo o trabalho de preparação daquele corpo sem vida para o transporte ao Brasil, em dupla visão enquanto era pelas minhas mãos passada a mensagem, de alguém que sentia a sua energia mas no momento não conseguia velo, só quando terminou de transcrever, é que o vi rapidamente frente a frente, sem nada dizer até sumir. Sentia forte cheiro de formol em todo o apartamento ao termino da mensagem. Sobek de Alcantara
Esta mensagem foi recebida em minha residência em Brasília, quando me preparava naquele dia, para o estudo do livro “Segurança Mediúnica”, de João Nunes Maia, e o espírito de Miramez juntamente com meus parceiros de estudo do desenvolvimento mediúnico no grupo de estudo Don Bosco da Comunhão Espírita de Brasília.
Antes mesmo de qualquer comentário e chegada do corpo do irmão desencarnado ao Brasil.
Durante a psicografia, senti um forte batimento cardíaco e, me via no recinto onde estava o corpo do irmão, sobre a mesa de autopsia, vendo todo o trabalho de preparação daquele corpo sem vida para o transporte ao Brasil, em dupla visão enquanto era pelas minhas mãos passada a mensagem, de alguém que sentia a sua energia mas no momento não conseguia velo, só quando terminou de transcrever, é que o vi rapidamente frente a frente, sem nada dizer até sumir. Sentia forte cheiro de formol em todo o apartamento ao termino da mensagem. Sobek de Alcantara
Não
escutando a voz da minha consciência, deixando-me levar pelo euforia – natural
– do meu instinto, antecipei hoje,
01 de maio, o meu retorno ao mundo dos espíritos. Não culpo outros. Varias
foram as vezes em que fui alertado na minha trajetória, nas pistas de
competição automobilística, principalmente nos últimos tempos. Eram os mais simples pensamentos, que me
falavam constantemente para abandonar as corridas, até a falta de velocidade, e eu achando que era defeito do
carro, o que na verdade não era. A falta de coragem em correr mais, `as vezes
deixava-me muito irritado, tinha os meus compromissos, tinha um contrato, um
público. Tinha coragem sim.
Sonhei
com este carro, com esta escuderia, só não sonhei com a realidade. Não queria na verdade aceitar e acreditar
que dentro de mim tinha a voz
intima que falava constantemente que o meu tempo tinha terminado para as
corridas.
Não,
não poderia aceitar um fracasso. Não era muito, bastava apertar um pouco mais o
acelerador e ganhar mais velocidade. A cada dia que passava, cobrava mais o meu
rendimento. Não respeitei o meu limite, achava muito pouco, não dei ouvidos a
minha consciência, chamando e
alertando-me para o momento de parar.
Somente
agora, neste momento, percebo a realidade.
Tinha
alcançado a minha meta no “podium”, como campeão por três vezes seguida, como ficou combinado no
meu processo de retorno ao orbe terrestre.
A
fortuna Bem cedo chegou a minha porta como prometido.vera o momento de parar e
seguir o outro caminho já traçado e planejado por mim e meus preparadores
espirituais ainda no plano espiritual. Menos perigoso, mas com muitos
compromissos com esta grande e
rica nação, que sofre, por ser berço de tantos irmãos em provas que aqui
aportam, indo de outras velhas e sofridas nações a quem tanto mal causaram.
Vozes
outras, como disse anteriormente, chamavam-me para esses compromissos, mas
fiz-me de surdo e cego para o alerta que recebia a todo o instante. Sem duvida,
foi a vaidade interior que falou mais alto dentro de mim. Foi o meu orgulho. Sair em busca de uma velocidade maior, querendo mais,
uma coisa que não estava mais ao
meu alcance, mas que queria a todo preço. Este foi o meu erro.
Ah!...lembro-me
dos meus familiares cheios de ansiedade e preocupação, lá no sitio,
alertando-me para o momento certo de deixar a corrida e cuidar dos meus
negócios. Pareciam adivinhar, ou terem visto a gravidade da situação prestes a
acontecer. Perdoem-me, meus anjos, perdoem-me.
Certa vez, conversávamos sobre como
conquistei a minha fortuna, até certo ponto, com certa “facilidade” para os
dias atuais, pois há tantos e tantos jovens lutando, chegando `a minha idade sem muitas conquistas. Fiquei a
pensar sobre isto por algum tempo e senti uma vontade de, em breve, fazer
alguma coisa por este povo, só que ainda não sabia o quê, mas logo teria uma
boa idéia, pensei. Amo muito o meu país, vibro com o povo.
Prometi
a eles – meus parentes - que, em breve, deixaria a Formula1. Antes, porém, iria mostrar aos meus pares e ao meu
público o quanto era capaz de dominar uma maquina veloz. Depois de sentir o
máximo da velocidade, o ápice da minha realização, a meta perseguida por muito
tempo. Pararia.
Este
dia chegou, pensei. Hoje conseguirei, estava certo, mesmo preocupado com os
últimos acontecimentos com os meus
parceiros de campeonato.
Mas
nem tudo sai como queremos se não
estamos vigilantes e atentos para os nossos reais compromissos. E esta
velocidade aguardava-me também, com muita ansiedade, provocando assim o meu decesso, deixando-me inteiramente frustrado. E agora... ganhei ou perdi?
Dizem,
Parentes queridos que socorreram, que estou aqui no plano espiritual, para o
meu espanto, pois me sinto um tanto confuso, e que só mais tarde saberei
avaliar melhor e compreender a minha situação. Só posso dizer que tudo que construí
ficou para traz, como ficaram os meus negócios, a minha família, Adriana e meus
amigos. Tudo passou.
Por
varias vezes, e Frank Williams discutimos reservadamente sobre o meu limite de
velocidade. Percebia a minha falta de rendimento para correr mais, facilitando
assim outras escuderias a subirem no podium, o que deixava sem ponto neste
campeonato. Isto me chateava, e ultimamente sentia uma certa frustração, não
vendo um resultado satisfatório que fizesse jus ao meu contrato com Williams. O
senhor Frank me dizia que temia eu não conseguir acompanhar a potência do motor
do novo carro, tão bem preparado para mim, temendo chegar ao final da temporada
com um baixo resultado.
Mais
uma vez, e só agora, uma forte certeza me domina: a voz da minha consciência
falava mais forte dentro de mim, alertando-me para o perigo que bem próximo
estava. O acidente do Rubinho, a morte do companheiro da Áustria, foram, sem
duvida, um forte aviso. Senti um abalo terrível, senti uma agonia muito grande,
era tudo muito estranho. Lutei, debati, denunciei, mas não parei, não voltei a
traz, não voltaria, nunca voltei. Provaria com a minha coragem, a minha equipe,
que nós éramos os melhores. Provaria, era só esperar...
Antes
de ir para o carro tive um encontro reservado com o Frank Williams, quando
tivemos uma forte mas educada discussão. Frank cobrou-me um resultado positivo,
pois o meu contrato estava ficando ameaçado. Pensativo e preocupado fui para o
Box onde estava o meu carro, fiquei apoiado pensando por alguns segundos,
quando veio a memória, como num filme, tudo quanto já tinha conquistado. Se eu
quisesse poderia, naquele momento, jogar tudo para o alto e desfazer o
contrato, mesmo com grandes prejuízos.
Tive
vontade de voltar e dizer a ele que naquelas atuais circunstancias não poderia, correr e, assim, deixaria
a equipe naquele momento. Seria o certo?...apoiado ainda no carro, em estado de
meditação, relembrei, não sei porque, da minha família e da conversa que tive,
antes de partir para a corrida com Adriana sobre nossos planos. Lembrei do
público que sempre esperou de mim um bom resultado, pois ainda era uma sombra
de esperança, era um consolo para os seus e os meus problemas, que tanto temos
passados juntos nestes últimos tempos em nosso pais. Pensei: Qual seria a
reação se naquele momento deixasse de correr? ...fui tomado de uma vergonha até
certo ponto infantil, era como se todos estivessem vendo e ouvindo os meus
pensamentos.
Tomei uma decisão, tirei aquele
pensamento de minha mente e disse comigo mesmo. Se ganhar, e é isso que vai
acontecer, fico somente esta temporada. Olhei para o carro e mentalmente falei
com ele: Vamos lá meu rapaz! Vamos ` luta, ajude-me a ter forças para juntos vencermos esta corrida.
Vou
para o Grid de largada, muitos eram os pensamentos que corriam em minha mente.
Foi dada a largada para a volta de
apresentação. Confiante em minha vitoria examinava e calculava todos detalhes possíveis
da pista, criando estratégias para ultrapassagens sobre os meus adversários.
Voltamos
ao Grid de para as nossas posições. Num rápido momento, tive vontade de comentar o assunto
com os componentes da equipe,
depois não achei mais interessante. Foi dada a largada e lá fomos nós para a
disputa. Tudo corria bem, estava confiante, desta vez a vitoria era minha.
Pouco depois, sinais para nova parada. Somos informados de problemas na pista.
De
novo no grid, motores roncando mais forte, tomo o meu lugar, os demais buscando
o seu melhor lugar, disparamos veloz. Passados alguns momentos em uma
velocidade relâmpago algo estranho me domina. Ouvi a voz de Frank Williams ao meu lado dizendo
corra!...corra!... Homem! Este é o momento!... não, não poderia ser verdade,
além de ouvir a sua voz, ele estava ali ao meu lado. Como poderia? Estava
sentado junto de mim! Estaria ficando louco?...projetou-se a minha frente um
vulto estranho em duas situações: da cintura para cima era a imagem de um
oficial Frances, N.B. sim era ele.
Da cintura para baixio, um físico quase nu de um corredor de biga romana. Na
visão de cima, de olhar para o alto, sorrindo como que querendo absolver o
tempo. Uma voz, neste instante me disse: “você em uma época na frança; na
outra você em Roma como corredor
de biga no comando de doze cavalos negros.” Ouvia vozes gritando e a voz me
dizia: “são teus seguidores que te acompanham, já faz muito tempo, esperando
sempre pela tua vitoria.”
O
que estaria acontecendo? Não vejo mais ninguém, quero parar. Onde está o Frank
Williams que estava aqui ao meu lado? É uma loucura tudo isso. Olho o
retrovisor para me certificar do que estava acontecendo ao meu redor. Não vejo os companheiros
retardatários e sim a imagem fixa dos cavalos correndo El alta velocidade, como
querendo alcançar-me. Volto o olhar para a frente, também não vejo nada
familiar, só uma grande reta. De
repente, um silêncio, me invade,
só um estrondo percebo....
Olho
para ambos os lados, estou só. Olho o retrovisor, não vejo mais ninguém, nem
cavalos nem bigas. Olho para dentro do carro, não estou mais no carro moderno,
não sou mais o corredor de formula 1. Sou sim um passado: no lugar do volante,
pressas `as minhas mãos estão velhas e puídas pelo tempo, as
rédeas dos cavalos. Sou o próprio
condutor de uma velha biga, e os
cavalos estão velhos e cansados pelo tempo. Vaias, muitas vaias para mim e para
o meu companheiro austríaco.
Foi
ele, em outras vidas, e será por muito tempo, companheiro de provas reencarna
tórias, dizem os que aqui me
socorrem neste momento. Também estava
vestido igual a mim, corria sobre uma velha biga a distancia, aguardando
a minha chegada.
Enfim, falou-me a voz, a voz da minha
consciência, agora mais do que nunca viva, ali, frente a frente, sem esperar
para depois a cobrança dos meus atos. Era como um porteiro de teatro a só
deixar para passar para o outro
lado quando da apresentação do ingresso. Assim estava me sentindo e ouvindo a
sua quase sentença: “Pronto. Meu amigo, prevaleceu a tua vontade. Terás agora
que arcar com novas responsabilidades, não muito boas, pois só aumentastes
compromissos, retardando outros tão importantes a resgatar com a tua grande
falange de seguidores, todos ansiosos por esse dia tão espera que agora não
aconteceu. Ao antecipar a tua
volta `a pátria dos espíritos, para onde todos terão que voltar um dia, a fim
de prestar contas das provas no orbe terrestre, deixastes centenas e milhares
de companheiros órfãos. `As vezes, temos que ter cuidado para não tornamos
surdos e cegos quando em provas, causando um retorno ao mundo espiritual,
muitas vezes desastroso.
Tinha compromisso de resgate e débitos de
vidas anteriores com irmãos que, agora órfãos, estão no orbe terrestre. Terás
que esperar que todos retornem também para juntos de nós, ou melhor, para o teu
núcleo e morada espiritual para onde serás encaminhado tão logo estejas
restabelecido do choque que acabas de passar. Como dizia; meu bom amigo, o teu compromisso não tinha
terminado. Interrompestes muitas obras que eram para ser realizadas. Não me
ouvistes; tantas foram as vezes que te alertei – como você próprio havia me pedido antes da sua saída daqui para
o orbe terreno - .
Era
chegado o momento de uma nova caminhada em tua vida. Quando retornaste ao plano
terreno para compromisso e resgates do teu passado, escolhestes parte de duas
encarnações passadas, uma em Roma e outra da França.
Estavas
pronto, assim dizias – sim estava todos achamos antes de aqui chega -, achavas que daria conta de teus
compromissos, porém, fostes alertado para o risco, lembra-te?...prometestes que depois de cumprida a primeira, na
qual farias fortuna, dedicarias uma parte dela aos teus irmãos carentes e em
prova contigo. É bem verdade que começastes, sem duvida. Era este o momento de
parar e prepara-se para uma nova vida.este era o sinal combinado, pois estes
irmãos iriam te procurar e, através do teu amor por eles, novos caminhos
surgiriam. Quero lembrar-te, nobre
coração, que estes irmãos foram e serão, por muito tempo, teus seguidores.
Quando chefe de nação que foste em
uma outra época, levastes tantos contigo, pelas tuas idéias, de lutarem pelo
poder e domínio do mundo `a época. O que não foi possível pela tua força. Nunca
será.
Prometestes
juntamente com eles, os que são fieis, voltarem juntos, espalhado-se por varias
partes do planeta, tendo o Brasil como grande núcleo, certos do teu amoroso
apoio no resgate de suas provas. Só que agora seria diferente, conquistarias o
mundo pelo amor, pelos bons atos, como ficou aqui acertado, lembra-te?
Fostes
avisado para não caíres em novas falhas. Fiquei todos este tempo de guarda
induzindo-te mensagens, mas nada adiantou. Nada, também fracassei, bondoso
irmão.
Repito:
tudo foi feito para não fracassares na tua segunda etapa, que seria a mais
dolorosa. Lembro-te, novamente,
que por varias vezes, quando eras preparado para este reencarne, fostes
aconselhado para uma reflexão e compreender que seria melhor trazeres apenas um
compromisso, uma só prova. Aquela
que falava mais alto. A vaidade.
Deixaria
a outra para uma nova oportunidade. Quanto a segunda, ainda no orbe terreno
antes de retornares a esta pátria, sentistes a humilhação da prisão, da
humilhação e do abandono,
enclausurado e sem ninguém. O que
fez com que aqui chegasse resignado. Mas a tua vontade em ajudar a tantos que um dia que um dia seguiram-te, e
por te achares desejoso e preparado para ajudá-los, querendo assim com eles,
resgatar seus débitos, voltaram todos confiantes, com o seu líder de sempre.
Agora seria diferente, todos estavam prontos para a grande jornada, a grande
prova. Tudo conforme foi planejado, desde os avisos até o sinal que marcaria a
grande união. A sua inseparável bandeira. A bandeira do Brasil.
Terias
como ponto culminante, aos quarenta e cinco anos de idade, novamente o poder de
governar o pais onde nascestes, depois de passar por uma grande e forte
turbulência. Juntamente com parte de teus irmãos de provas, e levado por outros
tantos, tomarias as rédeas de uma nação, consolidando, como um grande rei
bondoso, uma obra magnífica para com o seu povo. Terias a tua frente a fraternidade, a tua
direita o amor, a tua esquerda a caridade. Teu compromisso maior seria voltado para dentro da tua nação,
com teus irmãos em prova, gerando prosperidade, servindo de exemplo a todos os
governantes do mundo. Levarias através da tua sabedoria, lições como cavaleiro
andante que és, uma nova era, tornando-se exemplo para os próximos milênios do
orbe terrestre.
Por
fim meu bom amigo, terminarias teus dias
como um dirigente de uma organização que reúne as varias nações do
mundo”.
A
reta continuava sem fim, sentia-me sonolento, não ouvi mais a voz, fui sentindo
um adormecimento... uma voz foi acalentando-me, tudo foi se tornando em um
silêncio profundo. Queria falar, mas não tinha forcas, estava anestesiado. Só
ouvia agora canto suave...dormi...
Airton
Senna
a sua consciência
a sua consciência
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