`As
margens do Rio Negro, em que eclodiram legítimas afirmações do heroísmo,
habitavam, além dos índios Manaus
e dos índios Bares, os índios Pacés e Banivas. No Rio Branco, os Cauixis,
Macuxis, Jumas e Paravianas.
Quando
da presença no extremo-norte brasileiro, das primeiras expedições partidárias de São Paulo e de Cuiabá –
fulcros irradiadores das penetrações interlandinas – defrontaram com tribos
combativas, ciosas da pleniposse do território por elas pervagado. Caripunas, Mundurucus, Araras,
Parintins, e Muras. Estes, os mesmos canoeiros já mencionados. Dezenas de
outras tribos espalhadas pelo Maici-Mirim, Paca-Nova, Gi-Paraná e Jamarí.
Jauaperis, Pacas-Novas, Torás, Uramis, e Urupas.
Maués
e Mundurucus, no Baixo-Amazonas, deixaram a tradição de suas surtidas,
sobretudo pela inconformação em
face do predomínio do homem civilizado. Os Maués constituíram uma exceção,
porque legaram `as gerações
porvindouras a utilidade da fruta do denominada Guaraná, tido e havido,
por virtude de pronunciamento de numerosos geriatras europeus, como o “Elixir
da longa vida”.
Há
duas fases distintas na historia do Rio Purus: a mitológica, alusiva `as tribos
que por ele andaram em ubás, em busca de víveres, e a do Rush da hévea, com as
levas de nordestinos `a procura dos seringais.
A
primeira fase compreende as crônicas referentes aos Curus-Curus, evidente
corruptela de Purus-Purus ou
vilvícolas malhados, e dos Curcurês, “gigantes de dezesseis palmos de altura e
muitos valentes”. Do Purus também eram os Ipurinãs, Jamandas, Muras, Paumarís e
Mauateneris.
Os
Muras campearam como canoeiros de ataques exterminantes. Matavam e incendiavam
com a mesma fúria. Incursionando por outros rios alem do rio Madeira – pelo
Solimões, pelo Rio Negro e Purus – deram muitos prejuízos aos jesuítas. Como atacavam por água, utilizando as
ligeiras ubás, semeavam a desvatacao e a morte. Só em 1775, quando reunidos em
algumas aldeias, atingiram `a fase da pacificação. Numa delas, em 1786, no
Solimões, deram origem a cidade de Manacapuru, hoje de gloriosa tradições. No
rio Japurá e no Içá deambularam - Passear,
vaguear – os índios Miranhas.
Continua
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