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sexta-feira, agosto 24, 2012

Amazônia Primitivos habitantes – parte 2 –


`As margens do Rio Negro, em que eclodiram legítimas afirmações do heroísmo, habitavam, além  dos índios Manaus e dos índios Bares, os índios Pacés e Banivas. No Rio Branco, os Cauixis, Macuxis, Jumas e Paravianas. 
Quando da presença no extremo-norte brasileiro, das primeiras expedições  partidárias de São Paulo e de Cuiabá – fulcros irradiadores das penetrações interlandinas – defrontaram com tribos combativas, ciosas da pleniposse do território  por elas pervagado. Caripunas, Mundurucus, Araras, Parintins, e Muras. Estes, os mesmos canoeiros já mencionados. Dezenas de outras tribos espalhadas pelo Maici-Mirim, Paca-Nova, Gi-Paraná e Jamarí. Jauaperis, Pacas-Novas, Torás, Uramis, e Urupas.
Maués e Mundurucus, no Baixo-Amazonas, deixaram a tradição de suas surtidas, sobretudo pela inconformação  em face do predomínio do homem civilizado. Os Maués constituíram uma exceção, porque legaram `as gerações  porvindouras a utilidade da fruta do denominada Guaraná, tido e havido, por virtude de pronunciamento de numerosos geriatras europeus, como o “Elixir da longa vida”.
Há duas fases distintas na historia do Rio Purus: a mitológica, alusiva `as tribos que por ele andaram em ubás, em busca de víveres, e a do Rush da hévea, com as levas de nordestinos `a procura dos seringais.
A primeira fase compreende as crônicas referentes aos Curus-Curus, evidente corruptela  de Purus-Purus ou vilvícolas malhados, e dos Curcurês, “gigantes de dezesseis palmos de altura e muitos valentes”. Do Purus também eram os Ipurinãs, Jamandas, Muras, Paumarís e Mauateneris.
Os Muras campearam como canoeiros de ataques exterminantes. Matavam e incendiavam com a mesma fúria. Incursionando por outros rios alem do rio Madeira – pelo Solimões, pelo Rio Negro e Purus – deram muitos prejuízos aos jesuítas.  Como atacavam por água, utilizando as ligeiras ubás, semeavam a desvatacao e a morte. Só em 1775, quando reunidos em algumas aldeias, atingiram `a fase da pacificação. Numa delas, em 1786, no Solimões, deram origem a cidade de Manacapuru, hoje de gloriosa tradições. No rio Japurá e no Içá deambularam - Passear, vaguearos índios Miranhas.
Continua

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