Seguindo
as mesmas águas de Vicente Pinzón, pequena expedição – resumo de algumas expedições expandidas a Amazônia por outros
navegadores incluindo a grande
expedição dos chineses que somente agora começa a aparecer depois da descoberta de um mapa mundo
onde encontra-se toda um vestígio de suas passagens séculos antes pelos
continentes americanos incluindo a calha
do Rio Amazonas, Solimões e Negro. Segundo relatos, possivelmente teriam
vividos e convivido com os nativos desses continentes (No
início do século 15, a China era, de longe, a nação mais avançada da Terra:
seus exércitos já empunhavam armas de fogo quando ingleses, portugueses e
espanhóis ainda se espetavam com lanças e flechas. E o maior contraste entre o
avanço da China e o atraso europeu estava na engenharia naval. Por volta de
1400, Zhong Di, o imperador que levou a dinastia Ming ao seu auge econômico,
construiu uma frota de 300 ba chuan ou "navios de tesouro" - monstros
náuticos com 150 metros de comprimento. Relatos da época dizem que, ao serem
lançados ao mar, os navios colossais pareciam uma cidade flutuante. Eram, sem
dúvida, as maiores e mais mortíferas embarcações já feitas pelo homem até
então.
A armada fantástica fez várias viagens pelo oceano Índico, entre 1400 e 1430. A mais famosa partiu de Nanquim no dia 3 de março de 1421, sob o comando do bravo almirante Zheng He, chinês de família muçulmana e eunuco. Os relatos oficiais dizem que o capitão eunuco navegou pela costa da África e deu meia volta nas proximidades da Tanzânia, no leste do continente. Isso não é pouco: o percurso, de 16 mil quilômetros, é praticamente o dobro da distância entre Brasil e Portugal. Mas, desde 2002, quando lançou o livro 1421..., Gavin Menzies vem divulgando a teoria de que a armada de Zheng He Seguiu adiante e contornou o Cabo da Boa Esperança, 60 anos antes que Bartolomeu Dias fizesse o mesmo no sentido contrário. Dali, os chineses teriam se lançado à descoberta do Novo Mundo.
Contornar o cabo não seria um desafio tão grande para o ba chuan. A travessia ali é muito mais uma questão de força do que de jeito - não bastava ser um grande navegador, mas era preciso ter uma embarcação capaz de suportar a força dos ventos e das ondas nas "tormentas". A partir dali, a jornada seria facilitada graças à corrente de Bengala, que sobe pela costa da África, começando no Cabo da Boa Esperança. "O navegante que chegasse ao cabo, vindo do leste, seria levado pela corrente para o norte por 4 800 quilômetros", escreve Menzies. Nessa altura, o navio pegaria carona em outra corrente marítima - a Sul-Equatorial, que faz uma curva para o oeste e desemboca exatamente no norte do Brasil. Menzies calculou que a armada chinesa tenha passado pelo litoral do Maranhão ou de Pernambuco em setembro de 1421. Não há como saber se houve desembarque, mas Menzies apostou que os chineses toparam com os índios brasileiros e inclusive ficaram bem íntimos das índias: pesquisas feitas por geneticistas americanos no ano 2000 encontraram semelhanças entre genes chineses e de tribos do Mato Grosso do Sul. Além disso, sabe-se que tribos da Bacia Amazônica sofrem de uma doença chamada chimbere, que causa marcas concêntricas na pele, parecidas com tatuagens. A doença só ataca pessoas com predisposição genética, é passada de pai para filho, e o único lugar onde a situação se repete é o leste da Ásia - lá, a enfermidade se chama tokelau. "O chimbere sul-americano e o tokelau asiático são provas de que houve contato entre as regiões antes da chegada dos europeus", escreveu o geógrafo francês Max Sorre em A Luta Contra o Meio, ensaio científico publicado em 1967 - bem antes de Menzies começar suas pesquisas.)- comandada por Diogo de Lepe chegou, entre fevereiro e março de 1500, ao cabo de Santa Maria de La Consolación. Navegando para o sul, teria observado o navegador que a linha da costa se dirigia para o sudeste, circunstancia que serviu de argumento para a identificação daquele cabo.
A armada fantástica fez várias viagens pelo oceano Índico, entre 1400 e 1430. A mais famosa partiu de Nanquim no dia 3 de março de 1421, sob o comando do bravo almirante Zheng He, chinês de família muçulmana e eunuco. Os relatos oficiais dizem que o capitão eunuco navegou pela costa da África e deu meia volta nas proximidades da Tanzânia, no leste do continente. Isso não é pouco: o percurso, de 16 mil quilômetros, é praticamente o dobro da distância entre Brasil e Portugal. Mas, desde 2002, quando lançou o livro 1421..., Gavin Menzies vem divulgando a teoria de que a armada de Zheng He Seguiu adiante e contornou o Cabo da Boa Esperança, 60 anos antes que Bartolomeu Dias fizesse o mesmo no sentido contrário. Dali, os chineses teriam se lançado à descoberta do Novo Mundo.
Contornar o cabo não seria um desafio tão grande para o ba chuan. A travessia ali é muito mais uma questão de força do que de jeito - não bastava ser um grande navegador, mas era preciso ter uma embarcação capaz de suportar a força dos ventos e das ondas nas "tormentas". A partir dali, a jornada seria facilitada graças à corrente de Bengala, que sobe pela costa da África, começando no Cabo da Boa Esperança. "O navegante que chegasse ao cabo, vindo do leste, seria levado pela corrente para o norte por 4 800 quilômetros", escreve Menzies. Nessa altura, o navio pegaria carona em outra corrente marítima - a Sul-Equatorial, que faz uma curva para o oeste e desemboca exatamente no norte do Brasil. Menzies calculou que a armada chinesa tenha passado pelo litoral do Maranhão ou de Pernambuco em setembro de 1421. Não há como saber se houve desembarque, mas Menzies apostou que os chineses toparam com os índios brasileiros e inclusive ficaram bem íntimos das índias: pesquisas feitas por geneticistas americanos no ano 2000 encontraram semelhanças entre genes chineses e de tribos do Mato Grosso do Sul. Além disso, sabe-se que tribos da Bacia Amazônica sofrem de uma doença chamada chimbere, que causa marcas concêntricas na pele, parecidas com tatuagens. A doença só ataca pessoas com predisposição genética, é passada de pai para filho, e o único lugar onde a situação se repete é o leste da Ásia - lá, a enfermidade se chama tokelau. "O chimbere sul-americano e o tokelau asiático são provas de que houve contato entre as regiões antes da chegada dos europeus", escreveu o geógrafo francês Max Sorre em A Luta Contra o Meio, ensaio científico publicado em 1967 - bem antes de Menzies começar suas pesquisas.)- comandada por Diogo de Lepe chegou, entre fevereiro e março de 1500, ao cabo de Santa Maria de La Consolación. Navegando para o sul, teria observado o navegador que a linha da costa se dirigia para o sudeste, circunstancia que serviu de argumento para a identificação daquele cabo.
Algumas
noticias diziam que, Diogo de Lepe também esteve no estreito do Rio Amazonas.
Por sinal, `a semelhança do que aconteceu com Vicente Pinzón, enfrentou os
nativos que por lá se encontravam, e levou a pior, com numerosas baixas na
tripulação e as caravelas danificadas.
Data
desse período – ao longo, pois, dos primeiros anos do século XVI – a presença
no devassamento da Amazônia, de vários navegantes portugueses, uns impelidos
<<pela contrariedade das águas e dos fortes ventos>> e outros por
mera aventura. Eis alguns deles: João Coelho. João Lisboa, Diogo Ribeiro e
Fernão Fróis.
A viagem de Alonso de Ojeda,
em companhia de Américo Vespúcio e Juan de La Cosa, com partida de Cádiz (Cádiz
é uma cidade no Sul de
Espanha, virada para o Oceano Atlântico. Pertence a “Comunidad Autônoma
Andaluza”, estando situada exatamente a uma Longitude de 06° 17´ W (Greenwich)
e a uma Latitude de 36° 32´ N. Possui um
clima intermédio, variando entre o mediterrânico e o Atlântico Europeu,
com uma média de temperatura anual de 18 °C e 74 dias de chuva. A cidade
localiza-se exactamente na baía de nome idêntico, ocupando 592 km² e uma
população ligeiramente inferior a meio milhão de habitantes.
É também um porto comercial
e ponto industrial de grande importância ao longo dos séculos XVIII e XIX.
Devido ao seu porto, possui
indústrias variadas, como as do fabrico de bebidas alcoólicas, conservas,
sapatos, perfumes e tabaco, além do turismo), a 16 de maio de 1499, até hoje não está bem
esclarecida. Divergem historiadores sobre a região, na America do Sul, que
visitaram. Adolfo de Varnhagen e Rodolfo Garcia supõem ter sido o litoral do
Nordeste brasileiro. Capistrano de Abreu e Rio Branco alegam que Alonso de
Ojeda atingiu apenas a costa sul-americana, a 200 léguas do sul do golfo de
Pária, na Venezuela.
De tais expedições
espanholas, silenciosas e displicentes, como que se tornaram indeléveis as
impressões deixadas. De Vicente Pinzón, por exemplo, existem referências de
inscrições em arvores, ou de
inscrições rupestres, e a descrição do fenômeno da “Pororoca”(Pororocas Trata-se de um fenômeno
natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas. )
do Mearim. Descobriu também – e é o feito de maior repercussão – o cabo de
Santa Maria de La Consolación ou
Rostro Hermoso, a 20 de janeiro de 1500.
Como espaço espanhol, a
terra das Icamiabas não passou de simples concessão voltada ao esquecimento.
Por falta de recursos ou porque outras áreas se apresentassem mais agressivas,
a realidade é que os súditos de Castela deixaram que tudo corresse `a revelia.
Vicente Pinzón, que só voltou ao
Brasil em 1508, em companhia de Solis em tempo algum fez valer seus direitos,
ou proclamou suas façanhas. Como judiciosamente acrescentou João Ribeiro, de 1523 em diante já se não falava em
seu nome...
Aliais, com referencia a
antecessores de Pedro Álvares Cabral na costa da Bahia – quando entram em pauta as três hipóteses do
“descobrimento”, do <<acaso>>
e da <<intencionalidade>>
- tem vindo `a luz do esclarecimento outros nomes. Alem de João Cousin, em
1468, `a serviço de particulares –
que teria chegado `a foz do rio Amazonas – mereceu destaque Duarte Coelho Pereira, autor do tratado de
navegação << ESMERALDO
DE SITU ORBIS>>, no qual assegura haver passado, em 1499, por ordem
Del-rei D. Manuel, <<além de grandeza do mar oceano>>.
Quando `a presença de
espanhóis na Amazônia, vindo dos Andes, utilizando-se do PARANAGUAÇU dos homens bronzeados, nenhuma dúvida
subsiste. Duas expedições se tornaram legendarias: a de Gonçalo Pizarro – a
qual se destacou, como autêntico
vexilário - Porta-estandarte;
porta-bandeira, Francisco Orellana
– e a de Pedro Ursúa.
A
expedição de Gonçalo Pizarro, conquanto estruturada, com entusiasmos, dispondo recursos bem alentados, em viveres
e contingente humano, acabou em fracasso. Repetindo a proeza de Francisco
Orellna, mas com pormenores menos
interessantes, Pedro de Ursúa deu cumprimento a uma determinação superior.
Herói de outras jornadas, em hipótese alguma poderia omitir-se numa segunda
convocação. Teve a má sorte de
escolher para ajudá-lo um tal de Pedro d’Aguirre, que, ser inclinado a conquistas das mulheres, casadas ou não,
tergiversou - Usar de subterfúgios, fazer rodeios ou
ainda, virar as costas a algo antes aceito ou praticado – em abatê-lo
brutalmente com algumas punhaladas. Pivô de tudo, a rica e carinhosa viúva Inês
de Altienza, que acompanhava o chefe da expedição
Joaquim Nabuco, IN
<<PREMIERE MEMOIRE>>, comprovou que algumas concessões com o
sentido colonizador fracassaram. A conquista da Amazônia, pelo que fica
exposto, exigiu muitos sacrifícios. De inicio contra os donos da terra, os
nativos, que ascendiam a dois ou três milhões, nas idas e vindas pelas margens
dos rios torrentosos. Depois contato os desbravadores com a atuação das tropas
de resgates, tropas de guerras assim chamadas e Missões Religiosas.
Prof: Sobek de Alcantara
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