“Mas esse regime, a miséria, a falta de liberdade causaram muito mal para o povo egípcio. A sociedade se desintegrou. Nobel de Literatura Naguib Mahfouz.
O que está acontecendo me faz lembrar aquele conto do marujo Simbad, que vivia em uma ilha magnífica até que começou a afundar. E afundou porque não era uma ilha, mas o dorso de uma baleia. O Egito está afundando porque não é o que os líderes tentavam fazer o mundo acreditar. Há muito tempo os egípcios estão insatisfeitos, desesperados com a situação de miséria e falta de perspectiva. A baleia voltou a se movimentar”.
Bahaa Taher
Bahaa Taher
"Este é o momento de Berlim do mundo árabe," afirmou Fawaz Gerges, da London School of Economics, comparando os eventos à queda do Muro de Berlim, em 1989. "O muro autoritário caiu, independente de Mubarak sobreviver ou não."
As nações que tem seu povo sob a força de governantes que assim pensam, devem ficar alertas, pois o mundo está despertando. O povo está se levantando e abrindo os olhos para seus direitos e tirar governantes ou grupos de governantes que querem ficar mais de um mandato no poder.
Devemos votar, sempre. Não devemos deixar ninguém, em mandatos escolhidos pelo voto, por mais um mandato, isso gera corrupção etc...
Exército egípcio anuncia na TV que não reprimirá mega protesto de hoje (PARABENS AS FORÇAS ARMADAS DO EGITO)CAIRO - Mais de 200 mil de egípcios se reuniam nesta terça-feira, 1º, na Praça Tahrir, no centro do Cairo para dar continuidade aos protestos para pedir a renúncia do presidente Hosni Mubarak. A marcha desta terça, chamada de "marcha dos milhões", foi organizada para receber mais de um milhão de egípcios que pedem o fim do regime ditatorial. Segundo a rede árabe Al-Jazira, mais de dois millhões de pessoas compareciam ao localA oposição e quadros do Exército selaram ontem uma aliança que consolidaria as bases de um Egito laico e democrático, já no "pós-Mubarak". Ao mesmo tempo, a cúpula das Forças Armadas fez um anúncio no qual reconhecia "aspirações legítimas" da população e prometia não abrir fogo contra manifestantes que preparam para hoje um ato com mais de um milhão de pessoas no Cairo.
Além das passeatas no centro da capital egípcia, milhares saíram em protesto na cidade de Suez, no leste do país. Também há manifestações em Alexandria, na costa norte, Ismaília e cidades no delta do Nilo, como Tanta, Mansoura e Mahalla el-Kubra.
Mais de um milhão de egípcio saíram às ruas para protestar contra o regime de Mubarak, há 30 anos no poder, como planejavam os manifestantes, de acordo com a Reuters. O Exército está nas ruas, mas na noite de segunda adiantou que reconhece as "reivindicações legítimas do povo" e que não usaria a força para reprimir os atos pacíficos.
Analistas dizem que o destino de Mubarak agora está nas mãos dos militares, no que pode ser a maior reviravolta política no país desde que o Exército depôs o rei Fahrouk, em 1952. A postura das Forças Armadas ante os protestos mostra que elas não estão alinhadas ao presidente.
"Estamos pedindo a derrubada do regime. Temos uma meta, que é retirar Mubarak, nada mais. Nossos políticos precisam intervir e formar coalizões e comitês para propor um novo governo", disse um manifestante.
Mubarak ainda não se manifestou sobre os pedidos de renúncia. O presidente, porém, em uma tentativa de apaziguar os ânimos dos manifestantes, dissolveu seu gabinete e nomeou um novo primeiro-ministro, além de ter apontado um vice - o primeiro em seus 30 anos de governo. Ambos são militares e bastante próximos do presidente e por isso os manifestantes rejeitaram as indicações.
Os distúrbios no Egito foram inspirados na "Revolução do Jasmim", que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro. No Iêmen e na Jordânia também foram registradas manifestações.
Este é um exemplo para o mundo político dos dias de hoje, um bom exercício de Democracia, vamos esperar que tudo possa ser resolvido sem mais derramamento de sangue.
As nações que tem seu povo sob a força de governantes que assim pensam, devem ficar alertas, pois o mundo está despertando. O povo está se levantando e abrindo os olhos para seus direitos e tirar governantes ou grupos de governantes que querem ficar mais de um mandato no poder.
Devemos votar, sempre. Não devemos deixar ninguém, em mandatos escolhidos pelo voto, por mais um mandato, isso gera corrupção etc...
Exército egípcio anuncia na TV que não reprimirá mega protesto de hoje (PARABENS AS FORÇAS ARMADAS DO EGITO)CAIRO - Mais de 200 mil de egípcios se reuniam nesta terça-feira, 1º, na Praça Tahrir, no centro do Cairo para dar continuidade aos protestos para pedir a renúncia do presidente Hosni Mubarak. A marcha desta terça, chamada de "marcha dos milhões", foi organizada para receber mais de um milhão de egípcios que pedem o fim do regime ditatorial. Segundo a rede árabe Al-Jazira, mais de dois millhões de pessoas compareciam ao localA oposição e quadros do Exército selaram ontem uma aliança que consolidaria as bases de um Egito laico e democrático, já no "pós-Mubarak". Ao mesmo tempo, a cúpula das Forças Armadas fez um anúncio no qual reconhecia "aspirações legítimas" da população e prometia não abrir fogo contra manifestantes que preparam para hoje um ato com mais de um milhão de pessoas no Cairo.
Além das passeatas no centro da capital egípcia, milhares saíram em protesto na cidade de Suez, no leste do país. Também há manifestações em Alexandria, na costa norte, Ismaília e cidades no delta do Nilo, como Tanta, Mansoura e Mahalla el-Kubra.
Mais de um milhão de egípcio saíram às ruas para protestar contra o regime de Mubarak, há 30 anos no poder, como planejavam os manifestantes, de acordo com a Reuters. O Exército está nas ruas, mas na noite de segunda adiantou que reconhece as "reivindicações legítimas do povo" e que não usaria a força para reprimir os atos pacíficos.
Analistas dizem que o destino de Mubarak agora está nas mãos dos militares, no que pode ser a maior reviravolta política no país desde que o Exército depôs o rei Fahrouk, em 1952. A postura das Forças Armadas ante os protestos mostra que elas não estão alinhadas ao presidente.
"Estamos pedindo a derrubada do regime. Temos uma meta, que é retirar Mubarak, nada mais. Nossos políticos precisam intervir e formar coalizões e comitês para propor um novo governo", disse um manifestante.
Mubarak ainda não se manifestou sobre os pedidos de renúncia. O presidente, porém, em uma tentativa de apaziguar os ânimos dos manifestantes, dissolveu seu gabinete e nomeou um novo primeiro-ministro, além de ter apontado um vice - o primeiro em seus 30 anos de governo. Ambos são militares e bastante próximos do presidente e por isso os manifestantes rejeitaram as indicações.
Os distúrbios no Egito foram inspirados na "Revolução do Jasmim", que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro. No Iêmen e na Jordânia também foram registradas manifestações.
Este é um exemplo para o mundo político dos dias de hoje, um bom exercício de Democracia, vamos esperar que tudo possa ser resolvido sem mais derramamento de sangue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário