
“Mas esse regime, a miséria, a falta de liberdade causaram muito mal para o povo egípcio. A sociedade se desintegrou. Nobel de Literatura Naguib Mahfouz.

Bahaa Taher

As nações que tem seu povo sob a força de governantes que assim pensam, devem ficar alertas, pois o mundo está despertando. O povo está se levantando e abrindo os olhos para seus direitos e tirar governantes ou grupos de governantes que querem ficar mais de um mandato no poder.
Devemos votar, sempre. Não devemos deixar ninguém, em mandatos escolhidos pelo voto, por mais um mandato, isso gera corrupção etc...

Além das passeatas no centro da capital egípcia, milhares saíram em protesto na cidade de Suez, no leste do país. Também há manifestações em Alexandria, na costa norte, Ismaília e cidades no delta do Nilo, como Tanta, Mansoura e Mahalla el-Kubra.
Mais de um milhão de egípcio saíram às ruas para protestar contra o regime de Mubarak, há 30 anos no poder, como planejavam os manifestantes, de acordo com a Reuters. O Exército está nas ruas, mas na noite de segunda adiantou que reconhece as "reivindicações legítimas do povo" e que não usaria a força para reprimir os atos pacíficos.
Analistas dizem que o destino de Mubarak agora está nas mãos dos militares, no que pode ser a maior reviravolta política no país desde que o Exército depôs o rei Fahrouk, em 1952. A postura das Forças Armadas ante os protestos mostra que elas não estão alinhadas ao presidente.
"Estamos pedindo a derrubada do regime. Temos uma meta, que é retirar Mubarak, nada mais. Nossos políticos precisam intervir e formar coalizões e comitês para propor um novo governo", disse um manifestante.
Mubarak ainda não se manifestou sobre os pedidos de renúncia. O presidente, porém, em uma tentativa de apaziguar os ânimos dos manifestantes, dissolveu seu gabinete e nomeou um novo primeiro-ministro, além de ter apontado um vice - o primeiro em seus 30 anos de governo. Ambos são militares e bastante próximos do presidente e por isso os manifestantes rejeitaram as indicações.
Os distúrbios no Egito foram inspirados na "Revolução do Jasmim", que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro. No Iêmen e na Jordânia também foram registradas manifestações.
Este é um exemplo para o mundo político dos dias de hoje, um bom exercício de Democracia, vamos esperar que tudo possa ser resolvido sem mais derramamento de sangue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário