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sexta-feira, janeiro 17, 2014

O Estado do Amazonas - o meu Estado -


O maior estado brasileiro, abriga a maior parte da Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do mundo. O Amazonas abriga também o maior rio do mundo, que também lhe empresta o nome, o rio Amazonas.
Amazonas o Estado onde nasci, Manaus quando ainda era bela com seus predios e casas colônia, os bondes elétricos ingleses, as ruas de paralelepípedos vindo de Portugal, os chafarizes franceses - hoje tudo foi roubado -  as calçadas de tacos de borrachas; só o belo e imponente teatro que recebias as principais companhias de espetáculos de Paris antes da capital Federal o Rio de Janeiro; acredta-se que a inveja das autoridas  federais e possivelmente o medo de uma separação de território contribuíram com o roubo e contrabando das seringueiras, o ouro branco; somente ele   o teatro, sobrevive ao tempo; a ponte de ferro ao estilo inglês; os ônibus feito em madeira de lei; quase tudo se foi no tempo, no tempo onde as familias educadamente, passeavam pelas ruas sem medo e tomavam cafe no Bar Americano e jogavam bilhar, ou iam as compras na  Ala Vide de Paris e outras tantas que importavam roupas de primeira linha. Ficamos no esquecimento por muitos anos, não tinhamos nem luz, quando apareceu era disputada pelos políticos, até que em 1964, com o movimento que livro o Pais das mãos dos comunistas, foi nomeado para governa o Estado o grande amazonida, dr. Arthur Cezar Ferreira Reis, que logo mandou instalar luz na cidade definitivamente, criou universidades, deu apoio aos intelectuais,  ate que inventou a Zona franca de Manaus. Foi o começo do inchaço populacional, a corrida de multidão de estranhos em busca de ali ficarem ricos, a cidade de bela foi ficando mais parecendo uma colcha de retalhos de  coisas desordenadas....aquela beleza não mais existe seu plano urbanístico se perdeu em construções sem estetica e beleza, a classica beleza de uma cidade construida com bom gosto...

O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a mais extensa delas, com uma área de 1.570.745,680 km², se constitui na nona maior subdivisão mundial, sendo maior que as áreas da França (547.030,0 km²), Espanha (504.782,0 km²), Suécia (357.021,0 km²) e Grécia (131.940,0 km²) somadas. Seria o décimo oitavo maior país do mundo em área territorial, pouco maior que a Mongólia, com seus 1,564,116 km². É maior que a área da Região Nordeste brasileira, com seus nove estados; e equivale a 2,25 vezes a área do Texas (696.200,0 km²), segundo maior estado dos Estados Unidos.
O Estado do Amazonas é a segunda unidade federativa mais populosa da região Norte, com seus 3,4 milhões de habitantes, sendo superado pelo Estado do Pará. No entanto, apenas duas de suas cidades possuem acima de 100 mil habitantes: Manaus, a capital, com 1.802,525 e Parintins com 102.066. O estado é oficialmente subdividido ainda em 13 microrregiões, além de 4 mesorregiões. Faz fronteiras com o Pará (Leste); Rondonia  e Mato Grosso (Sul); Acre (Sudoeste); Roraima  (Norte); além da Venezuela, Colômbia e Peru.
O Amazonas é também o 2º estado mais rico da região Norte, responsável por 32% do PIB da região. Possui o maior Índice de Desenvolvimento Humano (empatado com o Amapá), o maior PIB per capita, a 4ª menor taxa de mortalidade infantil, além 3ª menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte do Brasil.



Etimologia

O nome Amazonas foi originalmente dado ao rio que banha o estado pelo capitão espanhol Francisco de Orellana, quando o desceu em todo o seu comprimento, em 1541. Afirmando ter encontrado uma tribo de índias guerreiras, com a qual teria lutado, e associando-as às Amazonas da mitologia grega, deu-lhes o mesmo nome. Podemos deduzir tambem, uma defeza pessoal perante a corte, Francisco de Orellana um capitão despota como tantos outros `a época, pela ganancia do El dourado vendo que nada conseguia, invadia as aldeias  e com seu bando, matava os  lutadores nativos que de tudo faziam para proteger as suas familias, entretanto, quase todos os homens foram exterminados, as mulheres vendo  o fim, tomaram a iniciativa de lutarem ate a morte se preciso fosse.

A Europa dos invasores nunca pediram desculpas aos povos indigenas da Amazonia. Segundo etimologia alternativa defendida pelo historiador Karl Lokotsch, o nome Amazonas é de origem indígena, da palavra amassunu, que quer dizer "ruído de águas, água que retumba"

 

História

Pelo Tratado de Tordesilhas (1494), todo o vale amazônico se encontrava nos domínios da Coroa espanhola. A foz do grande rio só foi descoberta por Vicente Yáñez Pinzón, que a alcançou em fevereiro de 1500, seguido por seu primo Diego de Lepe, em abril do mesmo ano.
Em 1541, outros espanhóis, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, partindo de Quito, no atual Equador, atravessaram a cordilheira dos Andes e exploraram o curso do rio até ao Oceano Atlântico.
Ainda no século XVI, registraram-se a expedição de Pedro de Ursua e Lope de Aguirre (1508-1561) em busca do lendário Eldorado (1559-1561). Com o objetivo de catequizar os indígenas, vários leigos e religiosos jesuítas espanhóis fundaram várias missões no território amazonense. Essas missões, cuja economia tinha como atividade a dependência do extrativismo e da silvicultura, foram os locais de origem dos primeiros mestiços da região.
A partir do século XVIII, o Amazonas passou a ser disputado por portugueses e espanhóis que habitavam a bacia do rio Amazonas. Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios.
À época da Independência do Brasil em 1822, os moradores da vila proclamaram-se independentes, estabelecendo um Governo Provisório. A região foi incorporada ao Império do Brasil, na Província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas em 1824.
A partir do século XIX, o território começou a receber migrantes nordestinos que buscavam melhores condições de vida na maior província brasileira. Atraídos pelo ciclo da borracha, os nordestinos se instalaram em importantes cidades amazonenses, como Manaus, Tabatinga, Parintins, Itacoatiara e Barcelos, a primeira capital do Amazonas. 


O Estado do Amazonas caracteriza-se por ser o maior do Brasil, com uma superfície atual de 1.570.745 km². Grande parte dele é ocupado por reserva florística e a outra é representada pela água. O acesso à região é feito principalmente por via fluvial ou aérea. O clima é equatorial úmido e a temperatura média é de 26,7 °C.

Relevo

Apresenta um relevo relativamente baixo, já que 85% de sua superfície está abaixo de cem metros de altitude. Tem ao mesmo tempo as terras mais altas, como o pico da Neblina, seu ponto mais alto, com 3.014m, e o pico 31 de Março, com 2.992m de altitude.

Geologia

De um modo geral, os solos amazonenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à utilização agrícola encontram-se em Humaitá, Apuí, Lábrea e em outros municípios do sul do estado.

 

Vegetação

A onça-pintada é um mamífero típico da Amazônia brasileira.
Sobressaem matas de terra firme, várzea e igapós. Toda essa vegetação faz parte da extensa e maior floresta tropical úmida do mundo: a Hileia Amazônica. Os solos são de terra firme - do tipo lateríticos: solos vermelhos das zonas úmidas e quentes, cujos elementos químicos principais são hidróxido de alumínio e ferro, propícios à formação de bauxita e, portanto, pobres para agricultura.

 

Hidrografia

O Amazonas é banhado pela bacia hidrográfica Amazônica. Os principais rios são: rio Negro (que banha a cidade de Manaus), rio Amazonas, rio Solimões, rio Madeira, rio Juruá, rio Purus, Içá, Uaupés e Japurá todos integrantes da bacia hidrográfica.

 

Ecologia

O Estado do Amazonas possui uma grande Reserva Biológica inundada, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
Parques nacionais:
- Parque Nacional da Amazônia
- Parque nacional do Jaú
- Parque Nacional do Pico da Neblina

 

Demografia

Segundo estimativas do IBGE, em 2008 o Estado do Amazonas possuía 3.341.096 habitantes e uma densidade populacional de 2,05 hab./Km². Essa população representa 1,8% da população brasileira.
As cidades-polo são: Benjamin Constant, Tefé, Lábrea, Eirunepé, Manicoré, Barcelos, Manacapuru, Itacoatiara, e Parintins, além da capital Manaus.

 

Economia

Em 2007, posicionou-se como a 15ª unidade mais rica do Brasil em PIB, com 42, 023 bilhões de reais. Atualmente, o Amazonas lidera o crescimento e a alta industrial no Brasil.
A economia baseia-se na indústria, no extrativismo, inclusive de petróleo e gás natural, mineração e pesca.
Pesquisa promovida pela Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp) e publicada no jornal Folha de São Paulo, revela que o Amazonas é o segundo melhor lugar do Brasil para a instalação de um novo empreendimento, ficando atrás apenas do Distrito Federal.

 

Cultura e sociedade

Artes
O Teatro Amazonas, mandado construir pelo governador Eduardo Ribeiro,  natural do Maranhão, é um perfeito exemplo da opulência existente no apogeu do ciclo da borracha. Manaus e Parintins possuem fortes traços da imigração japonesa em sua cultura. O Festival Folclórico de Parintins também é um destaque na cultura amazonense, sendo uma grandiosa referência nacional.
Artesanato
O artesanato do Amazonas é variado e de destaque, com muita influência da cultura indígena. Em geral usam-se elementos da floresta como contas, sementes e cipós. Atualmente o artesanato da região vem se aprimorando com vários elementos da floresta sendo incorporados a jóias, as chamadas biojóias.

 

 

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