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Hora de
comemorar!
Há algumas horas, a maioria esmagadora da ONU votou o reconhecimento da Palestina como 194º Estado do mundo! É uma grande vitória para o povo palestino, para a paz e para a nossa comunidade! As pessoas de todo o mundo estão se unindo a enormes multidões na Palestina para comemorar.
A jornada do povo palestino para a liberdade está longe do fim. Mas este é um grande passo e nossa comunidade teve um papel fundamental nisso. Respondendo à votação, a embaixadora da Palestina para a Europa, disse:
"Avaaz e seus membros em todo o mundo desempenharam um papel fundamental ao persuadir os governos para apoiar a candidatura do povo palestino a um Estado e para a liberdade e a paz. Eles estiveram conosco durante todo o tempo e tal solidariedade e apoio serão lembrados e queridos em toda a Palestina." - Leila Shahid, Delegada Geral da Palestina para a Europa.
Os governos dos EUA e de Israel, em dívida com grupos pesados de lobby (sim, infelizmente, até mesmo Obama cedeu ao lobby), jogou tudo o que tinham para acabar com a votação, usando ameaças financeiras e até mesmo ameaçando derrubar o presidente palestino se ele fosse em frente. A Europa foi o voto decisivo. E por causa da intensa pressão dos EUA, há apenas duas semanas os líderes não apoiavam o Estado palestino. Conhecendo as apostas, a nossa comunidade respondeu com a velocidade e a força democrática que precisávamos para vencer:
Há algumas horas, a maioria esmagadora da ONU votou o reconhecimento da Palestina como 194º Estado do mundo! É uma grande vitória para o povo palestino, para a paz e para a nossa comunidade! As pessoas de todo o mundo estão se unindo a enormes multidões na Palestina para comemorar.
A jornada do povo palestino para a liberdade está longe do fim. Mas este é um grande passo e nossa comunidade teve um papel fundamental nisso. Respondendo à votação, a embaixadora da Palestina para a Europa, disse:
"Avaaz e seus membros em todo o mundo desempenharam um papel fundamental ao persuadir os governos para apoiar a candidatura do povo palestino a um Estado e para a liberdade e a paz. Eles estiveram conosco durante todo o tempo e tal solidariedade e apoio serão lembrados e queridos em toda a Palestina." - Leila Shahid, Delegada Geral da Palestina para a Europa.
Os governos dos EUA e de Israel, em dívida com grupos pesados de lobby (sim, infelizmente, até mesmo Obama cedeu ao lobby), jogou tudo o que tinham para acabar com a votação, usando ameaças financeiras e até mesmo ameaçando derrubar o presidente palestino se ele fosse em frente. A Europa foi o voto decisivo. E por causa da intensa pressão dos EUA, há apenas duas semanas os líderes não apoiavam o Estado palestino. Conhecendo as apostas, a nossa comunidade respondeu com a velocidade e a força democrática que precisávamos para vencer:
- Quase 1.8 milhão de nós assinaram a petição por um Estado palestino.
- Milhares de nós doaram para financiar pesquisas de opinião pública em toda a Europa – mostrando que incríveis 79% dos europeus apoiavam a criação de um Estado palestino. Nossas pesquisas apareceram em toda a mídia, e foram repetidamente citadas em debates parlamentares no Reino Unido, Espanha e França!
- Enviamos dezenas de milhares de e-mails, mensagens no Facebook e tweets para os líderes de toda a Europa e fizemos milhares de chamadas para os ministérios de assuntos estrangeiros e chefes de Estado.
- Nós abrimos uma bandeira gigante do tamanho de um prédio de 4 andares do lado de fora da Comissão da UE em Bruxelas (à direita), enquanto os líderes estavam reunidos. Então, realizamos uma grande ação em Madrid. E anteriormente, navegamos com uma flotilha de navios em frente ao prédio das Nações Unidas pedindo pela votação. Nossas ações foram manchete em toda a Europa.
- Colaboradores e membros da Avaaz se reuniuram com dezenas de ministros, assessores, jornalistas, parlamentares e líderes em cada um dos países-chave, em muitos casos se unindo para conquistar os líderes, um por um, por meio de reuniões, pressão, resoluções parlamentares e declarações públicas, sempre com base na onda de poder das pessoas por trás dessa causa.
- Entramos em contato com líderes importantes como Stéphane Hessel, um sobrevivente dos campos de concentração nazistas de 94 anos de idade, e Ron Pundak, um israelense que desempenhou um papel fundamental no processo de paz de Oslo, para falar em favor de um Estado palestino.
Um por um, importantes Estados europeus romperam com os EUA
para atender a um chamado por justiça e ao seu povo. Na contagem final da
votação que acabou de acontecer, apenas 9 dos 193 países votaram contra! França, Espanha, Itália, Suécia e maior
parte da Europa votou pela Palestina.
Os EUA e Israel argumentaram primeiro que um Estado palestino era perigoso para a paz, e então, quando foram derrotados, disseram que não importava e que a votação foi apenas simbólica. Mas se fosse apenas algo simbólico eles não teriam feito de tudo para tentar impedir a votação. E depois de anos de má-fé e conforto por parte de Israel com o status quo à medida em que eles constantemente colonizam mais terra palestina, este movimento mostra aos EUA e Israel que se eles não se envolverem com boa fé, os palestinos e o mundo estão preparados para seguir em frente sem eles. É uma forma mais equilibrada para as negociações de paz de verdade. E essa é a melhor alternativa para o tipo de violência que vimos o governo de Israel e o Hamas em Gaza oferecerem este mês.
Durante décadas, o povo palestino sofreu sob uma sufocante ditadura militar israelense, controles repressivos em suas viagens e trabalho, a negação contínua dos seus direitos e da ameaça constante de insegurança e violência. Há 65 anos, a ONU reconheceu o Estado de Israel, começando um caminho para o estabelecimento de um lar seguro para o povo judeu. Agora os palestinos dão um passo na mesma direção e ganham dignidade aos olhos da comunidade internacional, o que lhes foi negado por uma geração. E, com essa dignidade, poderemos construir os alicerces da paz.
Com esperança e alegria,
Ricken, Alice, Ari, Wissam, Allison, Sam, Julien, Pascal, Wen, Pedro, Saravanan, Emma, Ben, Dalia, Alexey, Paul, Marie, Aldine, Luca, Jamie, Morgan, Sobek de Alcantara e toda a equipe da Avaaz.
PS.: Aqui estão algumas fontes (em inglês) – A Associated Press cobriu a vitória de ontem, o Guardian cobriu a nossa pesquisa de opinião há duas semanas, o Daily Briefing da Avaaz oferece um mapa do resultado da votação, e o Haaretz descreve a resposta de Israel.
Os EUA e Israel argumentaram primeiro que um Estado palestino era perigoso para a paz, e então, quando foram derrotados, disseram que não importava e que a votação foi apenas simbólica. Mas se fosse apenas algo simbólico eles não teriam feito de tudo para tentar impedir a votação. E depois de anos de má-fé e conforto por parte de Israel com o status quo à medida em que eles constantemente colonizam mais terra palestina, este movimento mostra aos EUA e Israel que se eles não se envolverem com boa fé, os palestinos e o mundo estão preparados para seguir em frente sem eles. É uma forma mais equilibrada para as negociações de paz de verdade. E essa é a melhor alternativa para o tipo de violência que vimos o governo de Israel e o Hamas em Gaza oferecerem este mês.
Durante décadas, o povo palestino sofreu sob uma sufocante ditadura militar israelense, controles repressivos em suas viagens e trabalho, a negação contínua dos seus direitos e da ameaça constante de insegurança e violência. Há 65 anos, a ONU reconheceu o Estado de Israel, começando um caminho para o estabelecimento de um lar seguro para o povo judeu. Agora os palestinos dão um passo na mesma direção e ganham dignidade aos olhos da comunidade internacional, o que lhes foi negado por uma geração. E, com essa dignidade, poderemos construir os alicerces da paz.
Com esperança e alegria,
Ricken, Alice, Ari, Wissam, Allison, Sam, Julien, Pascal, Wen, Pedro, Saravanan, Emma, Ben, Dalia, Alexey, Paul, Marie, Aldine, Luca, Jamie, Morgan, Sobek de Alcantara e toda a equipe da Avaaz.
PS.: Aqui estão algumas fontes (em inglês) – A Associated Press cobriu a vitória de ontem, o Guardian cobriu a nossa pesquisa de opinião há duas semanas, o Daily Briefing da Avaaz oferece um mapa do resultado da votação, e o Haaretz descreve a resposta de Israel.
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