"Se a geometria da pirâmide é um erro, declarou o chefe da equipe egípcia de investigação, existe um mistério cuja explicação encontra-se mais além de nossos conhecimentos; direi que me inclino para o segundo. Chamem-no vocês como quiserem ocultismo, maldição, bruxaria ou magia - aqui existe uma força que desafia todas as leis da Ciência"
As pirâmides do Egito evocam uma imagem de estruturas imensas, elevando-se de um vasto oceano de areia – três importantes monumentos, de face triangular, e uma estatua enorme, meio humana, meio animal – arbitrariamente agrupados, banhado por um escaldante sol e desgastados por ventos inclementes. Enigmas tangíveis, resquícios antigos de tempos imemoráveis, alem da historia, alem da compreensão.
Junto com as pirâmides menos conhecidas que existem espalhadas pelo mundo, esses colossais monumentos arquitetônicos forneceram, através dos séculos, material para os arqueólogos, historiadores e místicos que encheriam milhares de volumes, inúmeras teorias, debates infindáveis e meditações íntimas.
A grande pirâmide de Gizé encabeça a lista das sete maravilhas do Mundo, e é considerada a última sobrevivente. Os estudiosos atribuem a primeira lista das sete Maravilhas do Mundo a um escritor grego, Antipatros, em torno de 100 anos A.C. – antes de Cristo – essa lista é a que conhecemos melhor:
1A Grande Pirâmide de Gizé
2 Os Jardins Suspensos da Babilônia
3 A Estatua de Zeus em Olímpia, por Fídias
4 O Templo de Artêmis em Éfeso
5 O Tumulo do Rei Mausolo de Karia, em Halicarnasso
6 O Colosso de Rodes
7 O Pharos, ou Farol, de Alexandria.
Posteriormente, os escritores substituíram ou acrescentaram outros itens `a lista, citando o Templo de Júpiter em Roma, as Muralhas da Babilônia, a Torre de Babel, as Muralhas da China, as Muralhas de Jericó, o santuário Budista de Ceilão, a imensa represa na Arábia a lista certamente seria mais extensa.
A Grande Pirâmide de Gizé também é conhecida apenas como a Grande Pirâmide, ou a Pirâmide de Quéops – sendo Quéops a forma grega de “Khufu”, nome do Faraó que era filho de Snofru, sucessor do trono.
A Grande Pirâmide tornou-se o Maximo em matéria de construção de pirâmides, quanto ao tamanho e qualidade. Já foram feitas dezenas de tentativas para ilustrar seu tamanho, comparando-a com outras estruturas famosas.
Acredita-se que originariamente medisse 146,71m de altura; os séculos a desgastaram, reduzindo-a `a altura atual, de 137,16m. Abrange 5,30 hectares e cada lado mede aproximadamente 230m de comprimento. Suas quatros faces triangulares têm um angulo de inclinação de aproximadamente 51 graus e 52 minutos até o solo e toda a estrutura se orientava, inicialmente, em linha com o verdadeiro Norte e Sul.
Existe um grande mistério envolvendo as pirâmides, desde o enigma da construção das colossais pirâmides egípcias, mais e peruanas, ate os poderes desconcertantes e inexplicáveis, aparentemente intrínsecos, `a forma piramidal.
Um dos mistérios das pirâmides é o da origem do seu próprio nome. Obviamente a palavra deriva do grego pyramis (plural, pyramides). Menos óbvia é a derivação da palavra grega. Não parece derivar da palavra mr (pronuncia-se “mer”), que é a palavra egípcia, para a estrutura de quatro lados, de face triangular e base quadrada. Para aumentar essa confusão, essa palavra egípcia, em si, não tem um significado descritivo, segundo I.E.S. Edwards em The Pyramids of Egypt.
Uma possível predecessora de pyramis é uma palavra encontrada em Rhind Mathematical Papyrus. Essa palavra, per-em-us, é descrita no tratado matemático egípcio para indicar a altura vertical de uma pirâmide, traduzida literalmente, significa “o que sobe (diretamente)...” (de “alguma coisa”, significado pela sílaba final “us”; infelismente, o significado dessa silaba não é conhecido, e portanto a palavra só é parcialmente clara).
Aceitar a explicação de que pyramis é realmente derivada de per-em-us seria deduzir que os gregos ou não entenderam o significado do termo egípcio ou, pelo processo lingüístico conhecido como sinédoque, deram a toda a estrutura piramidal o nome egípcio de uma de suas partes. Os egiptólogos, achando essa explicação inaceitável, aceitaram o termo pyramis como palavra puramente grega, sem qualquer ligação conhecida com a terminologia egípcia.
Já se sugeriu que os gregos tenham escolhido essa palavra por brincadeira, pois em seu idioma significa “bolo de trigo”, e, vistas de longe, as pirâmides realmente parecem grandes bolos. Outro exemplo do costume grego de aplicar humoristicamente uma palavra descritiva de seu próprio idioma a um objeto sem paralelo exato em sua própria arquitetura é obeliskos, que hoje significa “obelisco”. Mas que também significa “espeto, ou palito”.
Uma derivação completamente diferente é a sugerida por Gerald Massey na obra Ancient Egypt: The Light of the World. Massey. Massey dá como origem da palavra o termo grego pur(pronuncia-se “pyr”), que significa “fogo”. E o egípcio met, que significa “dez” ou “uma medida”. Assim, diz ele, a palavra representa a palavra representa as dez medidas originais, ou arcos traçados pelo deus do fogo – o sol – pelo circuito zodiacal. Como a Grande Pirâmide de Gizé, entre outras parece ter sido construída segundo medidas siderais, essa teoria é plausível. A palavra então significaria literalmente “uma medida de fogo em forma de dez”, figura simbólica para a vida manifesta.
Obviamente existe grande controvérsia sobre a derivação da palavra “pirâmide”. No entanto, há maior controvérsia ainda a respeito da finalidade das próprias pirâmides, conforme se verifica pelas varias teorias que visam uma comprovação nesse assunto.
Berenice B. Cousins, escreveu especificamente uma idéia geral dos conceitos metafísicos encerrados nas Grandes Pirâmides, baseada sobre as tradições ocultistas e esotéricas ocidentais. Essa obra foi compilada de preleções e artigos previamente apresentados por ela sobre os assuntos das ciências ocultas, astrologia, a reencarnação e carma, e a simbologia da filosofia ocultista e esotérica nas atividades criadoras.
Continuando esse capitulo na próxima publicação passo a apresentar idéia geral da Sra. Cousins.
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