Certo dia eu estava lendo uma matéria sobre um soldado na Guerra Civil da Carolina do Sul que havia recebido uma carta de sua esposa dizendo que ela e seus filhos estavam passando fome. fiquei imaginando o desespero que aquele soldado deve ter sentido, centenas de quilómetros de sua casa, preso pelas circunstancias da mente pobre dos humanos e seus delírios materiais fazendo com que aquele homem ficasse incapaz de ajudar sua esposa e filhos, seguindo ali preocupado e ansioso. O homem religioso então escreveu um bilhete de consolo pois era o que somente poderia fazer naquele momento, dizia então: "Fiquei com raiva abatido e triste tomando conhecimento de que você não tem o suficiente para alimentar você e as crianças e que elas estavam chorando por não ter um simples pedaço de pão, mas você deve ter forças. Eu sei que o bom Deus não vai deixar você sofrer mais do que você é capaz de suportar. "
Isso veio a calhar pois ultimamente tenho pensado sobre a consciência espiritual e a chamada reforma interior, que muito se cobra, nas muitas filosofias religiosas.
Agora, neste momento, quero que você pense comigo sobre Deus linguagem, a maneira como falamos sobre ele, Deus. Quando exercitamos livremente o poder da nossa mente e acreditamos em nós mesmo nos tornamos espiritualmente consciente e dando mais valor a nossa vida, dessa maneira nos tornamos mais cuidadosos com a nossa linguagem sobre Deus.
Quando estávamos ou quando estamos espiritualmente imaturos, atirávamos e atiramos todos os tipos de reclamações contra Deus sem pensar muito no falamos. "Deus não olha para mim, Deus não me ajuda. Deus vai castigar você. Deus esqueceu de mim, Deus não te castigar. Deus passa a ser o motivo de tudo que não estava ou esta dando errado. Mas, se nos tornamos conscientes espiritualmente, começamos a ver e conviver com o poder da linguagem, especialmente o poder da linguagem da sua Fé, ai pensamos com mais cuidado ao nos dirigirmos mensagens ao Criador.
Reeduquemos a nossa maneira de ver e conviver com o Deus linguagem, especialmente quando estamos experimentando o sofrimento profundo seja ele qual for. Acho que deveria ser assim.
As poucas vezes em que fui a um funeral, em um deles o filho de um amigo de 32 anos havia falecido e meu amigo estava, com sua esposa, ao lado do caixão de seu filho, e uma longa fila de pessoas; amigos e curiosos, que ao chegarem junto ao casal procuravam consolar com frases feitas. E no meio da ladainha, eu ouvi alguém dizer-lhes: "Lembre-se, Deus nunca nos dá mais do que podemos suportar."
Quando ouvi isso, pensei do jogo do peso que costumava brincar e consistia em ver que quem suportava nas costa o maior fecho de lenha, e imaginei Deus colocando pedaços de madeira na minha costa, tentando ver o quanto de peso que eu poderia suportar antes de cair, mas de vez em quando calculando mal, colocar uma lenha a mais, sim, porque é muito comum de que às vezes, as pessoas são envolvidas com mais tragédia do que são capazes de suportar e ai entram em um colapso total.
Então, se acreditamos que Deus nunca nos dá mais do que podemos suportar, se nós realmente acreditamos que, em seguida, vamos encontrar alguém que tenha sido discriminado pelo peso da vida, só poderemos concluir que Deus calculou mal. por exemplo: acho que colocar muito em uma pessoa com câncer.
- Talvez eu não deveria ter dado a ela que o câncer. - Talvez eu devesse ter dado a ela apenas uma gripe.
E o trabalhador esforçado que perdeu a filha: eu não acho que sua jóia morrendo o levaria a começar a beber demasiadamente provocando a perda do seu trabalho levando-o a seu divórcio consequentemente a perda de sua casa tornando um sem teto.
Eu pensei que ele era mais forte do que isso, diríamos.
Que tipo de Deus é esse? Mas há pessoas que acreditam que o propósito de Deus na vida é nos oprimir com dificuldades apenas o suficiente para nos fazer fortes, mas não o suficiente para nos rebaixar. E a teoria mantém-se, até encontrar alguém que entre em colapso sob o peso da tristeza e pesar.
Você se lembra da história de Jó? Ele é envolvido por grande tragédia. Sua riqueza é roubado, seus filhos e netos são mortos, ele é afligido com furúnculos.
Seus amigos disseram ou ainda dizem: "Você já ouviu falar o que aconteceu a Jó? ( Jó personagem da Bíblia, ver o livro de Jó ). É terrível. Ele perdeu tudo. Vamos vê-lo. "Ele esta a dar glorias a Deus constantemente e tudo esta desabando, ele não deixa de confiar em seu Deus. É difícil colocar-se no meio de grande sofrimento com essa postura, mas ele ali está, fiel e confiante pois a sua fé em duplicidade o torna uma muralha forte, resistente. O sofrimento de Jó é tão grande que não se tem palavras que possam ajudar, ninguém pode. Por isso ele se envolve em silêncio por sete dias. Finalmente, após sete dias de silêncio, Jó diz: "A vida é horrível, e quem pode compreendê-la?"
Então seus amigos responderam, e uma discussão longa se seguiu, com cada um dos amigos achando conhecer a mente de Deus...
Na verdade, um amigo mesmo diz, "eu tenho algo a dizer em nome de Deus ..." (Jó 36:1) Deus, aparentemente querendo falar em seu próprio nome, finalmente fala, e o que Deus diz, com efeito, é "A vida é muito complexa, muito maravilhoso, muito misteriosa. Não tente ter tudo planejado. Não fale sobre grandes mistérios e maravilhas tão casualmente. Não vá a funerais e dizer: 'Deus nunca nos dá mais do que podemos suportar. "
Agora, se você fosse ler o livro de Jó na Bíblia, você não iria encontrar aquelas palavras exatas, mas você iria encontrar o sentimento. Só condensada para você, para mim, para toda a humanidade.
Mas lê-lo você mesmo, porque é importante saber que quando falamos de Deus, devemos ser muito cuidadosos. Quando falamos de mistério, temor e sofrimento me pergunto, todas essas coisas escorregadias que são difíceis de agarrar, quando falamos dessas coisas, devemos saber escolher nossas palavras com muito cuidado, pensarmos com muita precisão. Para não atribuirmos a Deus os motivos e ações que não pertencem a ele o nosso criador.
Temos que ser um pouco como o escritor britânico e comentarista, Quentin Crisp (25 de Dezembro de 1908 - 21 de Novembro de 1999), foi um escritor, ator e modelo inglês), que disse: "Eu simplesmente não tenho a coragem de imaginar um ser, uma força, uma causa que mantém os planetas girando em suas órbitas, que, de repente pára a fim de me dar uma bicicleta com três velocidades. "
Quanto mais conscientes espiritualmente nos tornamos, quanto mais acreditamos em nós mesmo, em nosso poder em nossa fé, mais perto do Criador Universal ficamos. O mais cuidadoso de tudo é que se assim estamos com Deus, ele nos falara pelo movimento do dia e pela noite que nos dá, pois acreditando em nós mesmo; ouvimos a sua voz, sentimos a sua presença, sobre tudo o que existe sob e sobre o planeta. Lembremos, não devemos atribuir falsamente a Deus um mistério ou uma tragédia que não entendemos. Lembre-se, amigos, que na vida como Espírito eternos, nunca é um pecado dizer: "Eu não sei. Ajude-me a entender". E o Mestre dos Mestre dirá mais uma vez em nome do Criador vai que a tua Fé ti salvou.
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